Proprietários de rebanho bovino e bubalino devem ficar atentos, pois termina no próximo dia 30 a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa em Minas Gerais. O Consórcio Intermunicipal de Especialidades (CIESP) reforça a importância da imunização.

Devem ser imunizados os animais de todas as idades. A vacinação é imprescindível para a saúde do rebanho e para manter o status de zona livre com vacinação, conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

A adesão dos produtores à vacinação neste ano de 2022 é fundamental para que Minas Gerais conquiste o status sanitário de estado livre da doença no ano que vem. A medida será um marco sanitário e abrirá mercados para a carne bovina mineira no exterior.

O prazo para a Declaração da Vacinação (DCL) vai até 10 de dezembro, podendo ser realizada por meio do Portal do Produtor, pelo site ima.mg.gov.br, por e-mail do escritório do IMA correspondente ao município, nos postos de atendimento e conveniados ou, ainda, presencialmente, em uma das unidades do Instituto.

No ato da declaração, o IMA recomenda o recadastramento dos animais da propriedade rural.
​​​O produtor que não vacinar os animais estará sujeito a multa no valor de 25 Ufemgs por animal, o que corresponde a R$ 119,25. Já aquele produtor que vacinar, mas não declarar a vacinação no prazo, estará sujeito a autuação de 5 Ufemgs por animal (R$ 23,85).

Atenção na hora da compra da vacina

Alguns cuidados na hora da compra da vacina são necessários, como a checagem do estabelecimento que comercializa as vacinas, que precisa estar cadastrado no IMA. A venda deve ser comprovada com a emissão de nota fiscal.

Já os frascos de vacinas correspondentes devem ser retirados do equipamento de refrigeração, acondicionados em caixas para o transporte e expedidos imediatamente. O transporte precisa ser efetuado em recipiente próprio capaz de manter a temperatura ideal de conservação entre 2 e 8ºC. Essa temperatura de acondicionamento deverá ser mantida até a aplicação no animal.

Em casos de dificuldades na compra dos imunizantes, o produtor pode solicitar auxílio ao IMA.

A doença

A febre aftosa é transmitida pela saliva, aftas, leite, sêmen, urina e fezes dos animais doentes, e também pela água, ar, objetos e ambientes contaminados.

Uma vez doente, o animal pode apresentar febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas, causando consequências como perda de peso, queda na produção do leite e até a morte.