O CIESP será o primeiro consórcio de direito público do Brasil a implantar de forma compartilhada uma solução avançada para a manutenção e gerenciamento dos sistemas de iluminação pública nos municípios. Na Assembleia Geral realizada hoje (20/12) na sede do Consórcio, os prefeitos receberam do representante do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) os cadernos com a modelagem final e os estudos de viabilidade do Projeto “Cidades Humanas e Inteligentes”. Também foram entregues aos gestores a minuta do contrato que irá regulamentar a parceria envolvendo o CIESP e as prefeituras.
Ao esclarecer os benefícios do projeto, o presidente do CIESP, prefeito de Mar de Espanha, Welington Marcos Rodrigues, afirmou que a iniciativa significa um salto histórico para os municípios, indo muito além da adoção das lâmpadas de led. “Na verdade trata-se de um sistema extremamente avançado, com soluções para internet banda larga, telegestão, segurança eletrônica e monitoramento remoto dos pontos de iluminação. É algo revolucionário.”
Já Leonardo Santos, diretor Executivo do IPGC, explicou como foi realizado o trabalho de levantamento das informações junto aos municípios, visando ao levantamento de custos e à elaboração dos documentos que vão nortear a modernização do parque luminotécnico dos municípios. Ele afirmou que o instituto está à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas dos prefeitos e outros profissionais das prefeituras. Garantiu, ainda, que a entidade está devidamente preparada para iniciar, já no início de janeiro, os serviços de implantação nos municípios que aderirem ao convênio.
O Projeto “Cidades Humanas e Inteligentes” é uma forma de reverter de forma positiva para os municípios as exigências da Lei Federal nº 9.991/2000, que dispõe sobre a aplicação de recursos por parte das concessionárias de energia elétrica, em medidas que tenham por objetivo a conservação e o combate ao desperdício de energia.
A proposta é que a economia aferida com a “eficientização” do parque luminotécnico – redução de gastos com a energia elétrica consumida na iluminação pública – sirva para financiar o projeto, sem gastos extras para os municípios.